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  • Estudo Bíblico: "conhecendo As Doutrinas da Bíblia" - Capítulo I – As Escrituras

    11/11/2019 por

    ESTUDO BÍBLICO: "CONHECENDO AS DOUTRINAS DA BÍBLIA" - CAPÍTULO I – AS ESCRITURAS

    Lucas 17:10 Assim deve ser com vocês. Depois de fazerem tudo o que foi mandado, digam: “Somos empregados que não valem nada porque fizemos somente o nosso dever.”(NTLH)

    1. Expressar em poucas palavras porque necessitamos das Escrituras? Para chegarmos ao conhecimento de Deus, do homem e do mundo; fazendo-nos sábios para a salvação, através de Cristo Jesus.

    2. Porque as Escrituras tomaram forma de livro? Segundo o Dr. Keyser: “Os livros representam o melhor meio de preservar a verdade em sua integridade e transmiti-la de geração em geração”. A memória e a tradição não merecem confiança.

    3. Mencione dois versículos que demonstrem a inspiração das Escrituras. 2 Timóteo 3:16 Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver (NTLH).

    2 Pedro 1:21 Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade humana, mas as pessoas eram guiadas pelo Espírito Santo quando anunciavam a mensagem que vinha de Deus (NTLH).

    4. Dê uma definição de inspiração, baseada na declaração de 2 Pedro 1.21. A declaração de Pedro revela que o Espírito Santo estava presente duma maneira especial e milagrosa, independentemente da vontade e capacidade humana, sobre aqueles escritores.

    5. Quais as condições existentes na Igreja que motivaram essas declarações? A Igreja teve de enfrentar doutrinas e opiniões erradas e defeituosas e, por consequente, se viu obrigada a cercar as doutrinas certas e protegê-las com definições, surgindo então, os credos (declarações doutrinárias). 6. Mencione cinco aspectos positivos da inspiração das Escrituras e seu oposto negativo.

    (1) Divina e não apenas humana – o modernista identifica a inspiração das Escrituras Sagradas com o mesmo esclarecimento espiritual e sabedoria de que foram dotados tais homens como: Platão, Sócrates, Brouning; Shakespeare e outros gêneros do mundo literário, filosófico e religioso. A inspiração, dessa forma, seria considerada apenas uma puramente natural. Essa teoria rouba à palavra inspiração todo o seu significado e não combina, em absoluto, com o caráter sobrenatural e único da Bíblia.

    (2) Única e não comum – Alguns confundem a inspiração com o esclarecimento. Refere-se à influência do Espírito Santo, comum a todos os cristãos, influência que os ajuda a compreender as coisas de Deus (I Coríntios 2.4; Mateus 16.17). Eles mantêm a opinião que esse esclarecimento espiritual seja a explicação adequada sobre a origem da Bíblia. Existe uma faculdade nos homens, assim ensinam eles, pela qual se pode conhecer a Deus – uma espécie de olho da sua alma. Quando os homens piedosos da antiguidade meditavam em Deus, o Espírito Divino vivificava essa faculdade, dando-lhes esclarecimentos dos mistérios divinos.

    (3) Viva e não mecânica – A inspiração não significa ditados, no sentido de que os escritores fossem passivos, sem que tomassem parte as suas faculdades no registro da mensagem, embora sejam algumas porções das Escrituras ditadas como, por exemplo, os Dez Mandamentos e a Oração Dominical.

    (4) Completa e não somente parcial – Segundo a teoria da inspiração parcial, os escritores seriam preservados em questões necessárias à salvação dos homens, mas não em outras matérias como sejam: história, ciência, cronologia e outras semelhantes. Portanto segundo essa opinião, seria mais correto dizer que “A Bíblia contém a Palavra de Deus, em lugar de dizer que é a Palavra de Deus”.

    (5) Verbal e não apenas de conceitos – Segundo outra teoria, Deus inspirou os pensamentos, mas não as palavras dos escritores. Isto é, Deus inspirou os homens e deixou ao critério deles a seleção das palavras e das expressões. Mas a ênfase bíblica não está nos homens inspirados, mas sim nas palavras inspiradas. “Havendo antigamente falado... aos pais pelos profetas” (Hb 1.1). “Homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro1.21). Ainda mais, é difícil separar a palavra do pensamento; com pensamento é uma palavra antes de ser ela proferida, uma palavra é um pensamento ao qual se deu expressão. Pensamentos divinamente inspirados naturalmente teriam sua expressão em palavras divinamente inspiradas.

    7. Compare a “inspiração” com a “iluminação” ou “esclarecimento”. Assim define Webster a inspiração: “A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro”. Alguns confundem a “inspiração” com a “iluminação” ou “esclarecimento”. A “iluminação” ou “esclarecimento” refere-se à influência do Espírito Santo, comum a todos os cristãos, influência que os ajuda a compreender as coisas de ]Deus (1Co 2.4; Mt 16.17). Notemos duas diferenças específicas ente o esclarecimento e inspiração:

    (1) Quanto à duração, o esclarecimento é, ou pode ser, permanente (Pv 4.18; 1Jo 2.20-27). Por outro, lado a inspiração também era intermitente; o profeta não podia profetizar à vontade, porém estava sujeito à vontade do Espírito Santo (2Pe 1.21).

    (2) O esclarecimento admite a graduação, enquanto a inspiração não admite graduação alguma. Varia de pessoa par pessoa o grau de esclarecimento, mas no caso da inspiração, no sentido bíblico, a pessoa ou recebeu ou não recebeu a inspiração.

    8. Explica em que sentido a inspiração é viva e não mecânica. Deus não falou pelos homens como quem fala por um alto-falante. Antes Seu Divino Espírito usou as suas faculdades mentais, produzindo desta maneira uma mensagem perfeitamente divina, e que ao mesmo tempo, conservasse os traços da personalidade do autor. “Deus nada fez a não ser pelo homem; o homem nada fez a não ser por Deus. É Deus quem fala no homem, é Deus quem fala pelo homem, é Deus quem fala como homem, é Deus quem fala a favor do homem”.

    9. Em que nos fundamentamos para afirmar a inspiração das Escrituras é completa e não meramente parcial? As Escrituras mesmas reivindicam para si a inspiração plenária. Cristo e seus apóstolos aplicaram o termo “Palavra de Deus” a todo o Antigo Testamento.

    10. Inspirou Deus também as palavras, ou somente os pensamentos dos escritores? Dê uma prova. A ênfase bíblica não está nos homens inspirados, mas sim nas palavras inspiradas. “Havendo antigamente falado... aos pais pelos profetas” (Hb 11). “Homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21). Ainda mais, é difícil separar palavra do pensamento; um pensamento é uma palavra antes de ser proferida; uma palavra é um pensamento ao qual se deu expressão. Pensamentos divinamente inspirados naturalmente teriam sua expressão em palavras divinamente inspiradas (1Co2.13).

    11. Apontar a distinção entre revelação e inspiração e dar um exemplo. Por revelação queremos dizer aquele ato de Deus pelo qual Ele dá a conhecer o que o homem por si mesmo não podia saber; por inspiração queremos dizer que o escritor é preservado de qualquer erro ao escrever essa revelação. Por exemplo, os Dez Mandamentos foram revelados e Moisés foi inspirado ao registrá-los no Pentateuco (Livro das Leis).

    12. Existem palavras não inspiradas nos registros inspirados? Dê um exemplo. A inspiração nem sempre implica revelação; por exemplo, Moisés foi inspirado a registrar eventos que ele mesmo havia presenciado e que dessa maneira estavam dentro do âmbito do seu próprio conhecimento.Distingamos também entre as palavras inspiradas e os registros inspirados. Por exemplo, Muitos dizeres de Satanás são registrados nas Escrituras e sabemos que o diabo certamente não foi inspirado por Deus ao proferi-los; mas o registro dessas expressões satânicas foi inspirado (Mateus 4.1-11).

    13. Que provas há no Antigo Testamento de que este foi escrito por inspiração de Deus? Cite algumas referências bíblicas. O Antigo Testamento declara-se escrito sob uma inspiração especial de Deus. A expressão "e Deus disse", ou equivalente, é usada mais de 2.600 vezes. A história, a lei, os salmos e as profecias são declarados escritos por homens sob inspiração especial de Deus. (Vide Êxo. 24:4; 34:28; Jos, 3:9; 2 Reis 17:13; Isa.34:16; 59:21; Zac. 7:12; Sal. 78:1; Prov. 6:23.) Cristo mesmo sancionou o Antigo Testamento, citou-o e viveu em harmonia com os seus ensinos. Ele aprovou a sua veracidade e autoridade (Mat. 5:18; João 10:35; Luc. 18:31-33; 24:25, 44; Mat.23:1, 2; 26:54). E o mesmo fizeram os apóstolos. (Luc. 3:4; Rom. 3:2; 2 Tim. 3:16; Heb. 1:1; 2 Pedro 1:21; 3:2; Atos 1:16; 3:18; l Cor. 2:9-16.) 14. Dar algumas referências bíblicas que demonstrem que Paulo e outros autores do Novo Testamento falaram com autoridade divina. Quanto à inspiração dos Evangelhos é garantida pela promessa de Cristo de que o Espírito traria à mente dos apóstolos todas as coisas que ele lhes havia ensinado, e que o mesmo Espírito os guiaria em toda verdade. Em todo o Novo Testamento ele se declara uma revelação mais completa e clara de Deus do que aquela dada no Antigo Testamento, e com absoluta autoridade declara a ab-rogação das leis antigas. Portanto, se o Antigo Testamento é inspirado, a mesma inspiração deve ter o Novo. Parece que Pedro procura colocar as epístolas de Paulo no mesmo nível dos livros do Antigo Testamento, (2 Ped. 3:15,16), e Paulo e os demais apóstolos afirmam falar com a autoridade divina, (1 Cor. 2:13; 14:31; 1Tess. 2:13; 4:2; 2 Ped. 3:2; l João 1:5; Apoc. 1:1.)

    15. Mencionar seis coisas a respeito da Bíblia que sustentam a afirmação de que ela é inspirada. (1) SUA EXATIDÃO Nota-se a ausência total dos absurdos que se encontram nos outros livros “sagrados”. (2) SUA UNIDADE Contendo sessenta e seis livros escritos por uns quarenta diferentes autores, num período de mais ou menos mil e seiscentos anos, abrangendo uma variedade de tópicos, ela, no entanto, demonstra uma unidade de tema e propósito que só se explica como tendo ela uma mente diretiva. (3) FONTE INESGOTÁVEL Quantos livros suportam serem lidos mesmo duas vezes? Mas a Bíblia pode ser lida centenas de vezes sem se poder sondar suas profundezas ou sem que se perca o interesse do leitor. (4) BEST-SELLER MUNDIAL A sua assombrosa circulação estando já traduzida em milhares de línguas e dialetos e lida em todos os países do mundo. (5) SEMPRE ATUALIZADA O tempo não à afeta. É um dos livros mais antigos do mundo e ao mesmo tempo o mais moderno. A alma humana nunca a pode dispensar. O pão é um dos alimentos mais antigos, e ao mesmo tempo o mais moderno. Enquanto os homens tiverem fome, desejarão o pão para o corpo; e enquanto anelarem por Deus e as coisas eternas desejarão a Bíblia. (6) PRESERVAÇÃO Sua admirável preservação em face de perseguições e a oposição da ciência. “Os martelos se gastam, mas a bigorna permanece”. As Escrituras se dizem inspiradas; um exame delas revelará o fato de que seu caráter sustenta essa posição. A Bíblia, ao se apresentar em juízo, o faz com bom testemunho! Quanto a seus autores, foi ela escrita por homens cuja honestidade e integridade não podem ser postas em dúvida; quanto ao seu conteúdo, há nele a mais sublime revelação de Deus ao mundo; quanto à influência, tem trazido a luz salvadora às nações e indivíduos, e possui um poder infalível para guiar os homens a Deus e transformar-lhes o caráter; quanto à sua autoridade, desempenha o papel dum tribunal supremo em assuntos religiosos, de maneira que até mesmo os cultos falsos são obrigados a citar suas palavras para poderem impressionar o público. Falam sobre coisas especificas. Notemos: 1) Sua exatidão. Nota-se a ausência total dos absurdos que se encontram em outros livros "sagrados". não lemos, por exemplo, que a terra saísse dum ovo, tendo transcorrido certo número de anos para a sua incubação, descansando ele sobre uma tartaruga; a terra rodeada por sete mares de água salgada, suco de cana, bebidas alcoólicas, manteiga pura, leite coalhado, etc. Escreve o Dr. D. S. Clarke: "Há uma diferença insondável entre a Bíblia e qualquer outro livro. Essa diferença deve-se à sua origem." 2) Sua unidade. Contendo sessenta e seis livros, escritos por uns quarenta diferentes autores, num período de mais ou menos mil e seiscentos anos, abrangendo uma variedade de tópicos, ela, no entanto, demonstra uma unidade de tema e propósito que só se explica como tendo ela uma mente diretriz. 3) Quantos livros suportam serem lidos mesmo duas vezes? Mas a Bíblia pode ser lida centenas de vezes sem se poder sondar suas profundezas ou sem que se perca o interesse do leitor. 4) A sua assombrosa circulação, estando já traduzida em milhares de idiomas e dialetos, e lida em todos os países do mundo. 5) O tempo não a afeta. é um dos livros mais antigos do mundo e ao mesmo tempo o mais moderno. A alma humana nunca a pode dispensar. O pão é um dos alimentos mais antigos, e ao mesmo tempo o mais moderno. Enquanto os homens tiverem fome, desejarão o pão para o corpo; e enquanto anelarem por Deus e as coisas eternas, desejarão a Bíblia. 6) Sua admirável preservação em face de perseguição e a oposição da ciência. "Os martelos se gastam mas a bigorna permanece."

    16. De que maneira o nosso coração confirma a inspiração das Escrituras? Através do testemunho do Espírito Santo, que é superior a todos os argumentos externos. Deus, na sua Palavra, é a única testemunha fidedigna de si mesmo. O mesmo Espírito Santo que falou pelos profetas deve entrar em nossos corações para convencer-nos de que esses profetas fielmente entregaram a mensagem que Deus lhes confiara (Isaías 59.21). Que este então seja um assunto encerrado: aqueles que são ensinados internamente pelo Espírito Santo, depositam confiança firme nas Escrituras; que as Escrituras são a sua própria evidência; que elas não podem legalmente estar sujeitas às provas e aos argumentos, mas sim, que obtenham pelo testemunho do Espírito, a confiança que merece. As defesas intelectuais da Bíblia têm seu lugar; mas, afinal de contas, o melhor argumento é o prático. A Bíblia tem produzido resultados práticos. Tem influenciado a civilização, transformado vidas, trazido luz, inspiração e conforto a milhões e sua obra ainda continua.

    Bibliografia: Pearlman, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia / Tradução: Lawrence Olson : Editora Vida, 2006.

    Estudo compilado por Carlos Pires em15/05/2015.